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É possível tratar a ansiedade?

Quem nunca sentiu medo ou insegurança antes de um compromisso importante, uma reunião de trabalho ou uma entrevista de emprego? Ou aquele friozinho na barriga antes de uma festa ou um encontro? Este sentimento chama-se ansiedade e é responsável por produzir reações físicas e químicas no organismo.
Patrícia Mekler, coordenadora de psicologia da Psicocare, empresa que presta serviços ao Hospital Sepaco, explica que quando essas manifestações são intensas, duradouras ou desproporcionais, levando a prejuízos à vida das pessoas, significa um cenário de transtorno de ansiedade.
Segundo a especialista, a ansiedade é caracterizada como um sentimento desagradável de medo, insegurança ou apreensão, que pode surgir como resposta do organismo a eventos externos, ou ainda, diante de uma ameaça real ou imaginária. “Quando se torna algo frequente e passa a afetar as atividades cotidianas e o convívio social, é necessário buscar o auxílio médico”, avalia.
Pacientes dentro deste quadro apresentam pouca motivação para mudanças e dificuldades em controlar suas emoções e reações, prejudicando suas vidas em aspectos sociais, laborais, relacionais e orgânicos. “Eles ficam perturbados facilmente e uma das características comportamentais mais marcantes é o pensamento dominado por catástrofes ou incompetência pessoal”, explica Patrícia.
Muitas vezes, o paciente convive com esse sentimento acreditando ser algo comum, mas o problema pode ser controlado com medicamentos aliados a diferentes técnicas de psicoterapias. Apesar de o tratamento ser simples, Patrícia ressalta: “Os medicamentos devem sempre ter prescrição e acompanhamento médico para que os resultados sejam os esperados”.
Os sintomas ansiosos costumam exibir-se como uma mistura de manifestações:
• Somáticas (como taquicardia, tremores, sudorese, boca seca, entre outros);
• Comportamentais (agitação, insônia, medos, etc.);
• Cognitivas (apreensão, nervosismo, preocupação, irritabilidade e desatenção).

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