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Tag: Colesterol infantil


Os problemas causados pelo colesterol não são mais novidade. O que vem causando preocupação é o aumento do colesterol em crianças e adolescentes. Há alguns anos, os exames de colesterol começavam a ser pedidos para pessoas com mais de 20 anos, hoje já começa a fazer parte da rotina de exames de adolescentes, crianças e até bebês.
O estilo de vida que a modernidade trouxe tornou a garotada mais sedentária, trocando, muitas vezes, a atividade física por vídeo games e computadores. A alimentação também ficou mais gordurosa, com fast food, refrigerantes e comidas prontas. O grande vilão da nutrição, entretanto, tem sido os refrigerantes. Com altos índices de gordura, açúcar e sódio, eles são venerados pelas crianças.
Para chamar a atenção da população a dra. Célia Regina Pacerini Moreno, coordenadora da pediatria do Hospital Sepaco, faz um alerta, principalmente aos pais e explica um pouco mais sobre esta doença.
O colesterol é um lipídio – tipo de gordura – que funciona como componente estrutural das membranas celulares em todo corpo, e existe naturalmente em no organismo. “Podem ser classificados em dois tipos: o HDL, também chamado de colesterol bom, que transporta o colesterol das células para o fígado e fornece proteção contra o entupimento das artérias; e o LDL, conhecido como colesterol ruim, que causa o depósito da gordura nas artérias”, explica.
Quando em excesso, o LDL se deposita nas paredes arteriais – vasos que levam o sangue para os órgãos e tecidos – causando seu entupimento, processo denominado arteriosclerose. Quando o acumulo ocorre em artérias coronais ou cerebrais, pode levar ao infarto e ao AVC (Acidente Vascular Cerebral).
A prevenção da doença é simples: criar hábitos saudáveis nas crianças desde cedo com o estimulo de atividades físicas e uma alimentação balanceada. “Quanto aos doces e refrigerantes? Eles podem ser consumidos sob controle dos pais. É possível escolher um dia na semana para que a meninada possa comer lanches, bolachas, etc. Não ter este tipo de alimento em casa, dificultando o acesso, também ajuda a criança a ingerir alternativas saudáveis, como sucos e frutas nos intervalos das refeições”, destaca a doutora.